1966-1969
O Comitê de Estudos Energéticos da Região Sul desenvolve estudos para caracterizar os recursos hidroenergéticos da bacia do rio Uruguai e monta um programa de construção de usinas hidrelétricas.
O Comitê de Estudos Energéticos da Região Sul desenvolve estudos para caracterizar os recursos hidroenergéticos da bacia do rio Uruguai e monta um programa de construção de usinas hidrelétricas.
Os estudos são revisados levando em conta não apenas o melhor aproveitamento energético do rio, mas também aspectos socioeconômicos, culturais, fisioterritoriais e ecológicos. Deste inventário sai um projeto dimensionado com 22 usinas em toda bacia. Itá figura entre as prioritárias, devido ao seu porte e ao custo relativamente baixo da energia firme gerada.
São realizados os estudos de viabilidade, mais tarde revistos (entre 1984 e 1985), devido a mudanças hidrológicas da bacia causada por enchentes. Nesta fase, altera-se o posicionamento da barragem, que passa a ficar à montante da foz do rio Uvá. Com isso perdeu se um pouco de área de reservatório, mas a região, habitada, foi poupada do alagamento. Nesta época, começam as providências com relação à relocação da cidade de Itá.
Desenvolvimento e revisão do Projeto Básico, aprovado pelo Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica.
O Brasil decreta moratória e o financiamento acordado com o Banco Mundial para a construção da Usina é suspenso.
Para saber mais sobre a história da construção da Usina Hidrelétrica Itá, clique aqui e baixe o livro Memórias de uma Usina. O livro é um olhar sobre a complexa história e uma singela homenagem às milhares de mãos que transformaram o sonho da Usina Hidrelétrica Itá em realidade.
Máximo maximorum (enchente máxima provável): 375,70 m
Máximo normal: 370,00 m
Mínimo operacional: 364,00 m
De drenagem no local da Usina: 44.500 km²
Do reservatório na El. 370 m: 141 km²
Total acumulado na El. 370 m: 5.100 hm³
Útil entre as El. 370 e 364 m: 750 hm³
Estruturas em concreto (6m+1m de muro): 7 m
Barragem principal (5,5m+1,5 m de muro): 7 m
Diques: 7 m
Máximo normal - sem considerar o reservatório de Foz do Chapecó e com cinco unidades geradoras em operação: 265,05 m
Mínimo - idem, porém com uma unidade em operação: 262,45 m
Máximo maximorum: 291,40 m
Médio: 264,30 m
Média do período observado (1958/91): 1.080 m³/s
Mínima diária observada (7/3/68): 114 m³/s
Máxima diária observada (7/8/84): 29.620 m³/s
Média das mínimas mensais (1958/91): 384 m³/s
Máxima: 105,70 m
Nominal: 102,00 m
Mínima: 82,50 m
ENERGIA GARANTIDA (95% do tempo)
Em 1ª adição: 668 MW
Rio desenvolvido: 720 MW
escoamento pela calha natural do rio parcialmente estrangulado pelas duas margens nível d'água para vazão de 15.000 m³/s: 282,80 m
Vazão afluente (TR=10 anos): 19.520 m³/s
Vazão efluente (TR=10anos): 16.530 m³/s
Quantidade: 5 unidade
Seção tipo: arco-retangular
Dimensões da seção (LxH): 14m x 14m
Comprimento médio: 566 m
Número de aberturas por túnel: 3
Equipamento para fechamento
Número de comporta corta-fluxo: 1
Dimensões da comporta (LxH): 5,20m x 14,20m
Número de comportas vagão-ensecadeira: 6
Dimensões das comportas vagão-ensecadeira (LxH): 5,20m x 14,20m
Dimensões da seção (LxH): 5m x 17m
Comprimento médio: 330m
Montante (vazão efluente=16.530 m³/s): 306,10 m
Montante (vazão efluente=13.250 m³/s):295,80 m
Jusante (TR=10 anos): 277,10 m
Tipo: Enrocamento com face de concreto
Comprimento da crista: 880 m
Elevação da crista: 375,50 m
Elevação do muro parapeito: 377 m
Largura da crista: 7 m
Altura máxima: 125 m
Tipo: Aterro compactado, zoneado
Comprimento da crista: 410m
Elevação da crista: 377m
Altura máxima: 22m
Tipo: Aterro compactado, zoneado
Comprimento da crista: 510m
Elevação da crista: 377m
Altura máxima: 22 m
Tipo: Aterro compactado, zoneado
Comprimento da crista: 410 m
Elevação da crista: 377 m
Altura máxima: 29 m
Tipo: De superfície
Vazão do projeto: 49.940 m³/s
Elevação do coroamento: 376 m
Elevação da crista da soleira vertente: 350 m
Número de comportas: 1
Número de elementos por comporta: 12
Dimensões da comporta (LxH): 18,75m x 20,88m
Número de comportas no Vertedouro 1: 6
Número de comportas no Vertedouro 2: 4
Dimensões da comporta (LxH): 18m x 21,83m
Número de pórticos rolantes: 2
Capacidade: 550kN
Vão: 4,20m
Tipo: Aliviada
Elevação do coroamento: 376 m
Número de tomadas: 5
Tipo: Verticais com painéis removíveis
Número de painéis por vão: 4
Número total de painéis (incluindo reserva): 44
Dimensões de cada painel (LxH): 5,92m x 4,70m
Número de comportas: 2
Número de painéis por comporta: 2
Dimensões da comporta (LxH): 7,10m x 10m
Número de comportas: 5
Dimensões da comporta (LxH): 7,20m x 9,30m
Número de pórticos rolantes: 1
Capacidade: 500/100 kN
Vão: 9m
Número de túneis forçados: 5
Comprimento médio por túnel: 197m
Trecho revestido em concreto (152,35 m): 8m
Trecho blindado (44,65 m): 7,50m
Trecho blindado até caixa espiral (18,35 m): 6,80m
Tipo: Abrigada
Elevação do pátio e da subestação: 294 m
Altura máxima: 57 m
Comprimento do bloco de geração: 23,50 m
Tipo: Francis, eixo vertical
Número de turbinas: 5
Potência nominal (limitada pelo gerador): 294.400 kW
Rotação nominal: 128,57 rpm
Queda líquida nominal: 102 m
Vazão para queda nominal: 313,50 m³/s
Unidades a vedar: 2
Número de comportas: 4
Número de painéis por comporta: 4
Dimensões da comporta (LxH): 7,60m x 6m
Tipo: Sincrono, trifásico, eixo vertical
Número de geradores: 5
Potência nominal: 305 MVA
Rotação nominal: 128,57 rpm
Frequencia nominal: 60 Hz
Fator de potência nominal: 0,95 - indutivo
Tensão nominal: 16 kV
Classe de isolamento: F
Efeito de inércia requerido: 57.000 tm²
Tipo do invólucro: Contínuo
Tensão nominal: 16 kV
Nível de isolamento nominal
A impulso de manobra: 125 kV (crista)
Frequencia nominal: 60 Hz
Corrente nominal: 12.000 A
Tipo: Trifásico, imerso em óleo isolante
Número de transformadores: 5+1 reserva
Potência nominal: 305 MVA
Frequencia nominal: 60 Hz
Enrolamento de tensão inferior: 16 kV
Enrolamento de tensão superior: 525 kV
Nível de isolamento nominal: 550 kV
A impulso de manobra: 1.175 kV (crista)
A impulso atmosférico: 1.425 kV (crista)
A frequencia industrial/1 min: 110 kV (eficaz)
A impulso de manobra: 1.175 kV (crista)
A impulso atmosférico: 165 kV (crista)
A frquencia industrial/1 min: 50 kV (eficaz)
Tipo de resfriamento: OFWF
Elevação de temperatura: 55 °C
Símbolo de ligação: YNdl
Impedância: 15%
Número de pontes rolantes: 2
Vão: 20m
Capacidade unitária: 3.600/600/50 kN
Número de pórticos rolantes:1
Capacidade: 1.100/300 kN
Vão: 24m
Altura: 9,50m
Gás isolante: SF6 (hexafluoreto de enxofre)
Número de barramentos: 2 barra
Encapsulamento: individual, por fase
Instalação: para interior
Número de fases: 3
Tensão nominal: 550 kV
Nível de isolamento nominal: 1.175 kV (crista)
A impulso de manobra
A impulso atmosférico: 1.550 kV (crista)
A frequencia industrial/1 min: 650 kV (eficaz)
A frequencia nominal: 60 Hz
Corrente nominal: 2.000 A
Corrente suportável nominal/1 seg: 40 kA (eficaz)
Número de linhas: 2
Distância da Usina à subestação: 1,8 km
Tensão nominal: 525 kV
A Energia Hidrelétrica é a energia que vem do movimento das águas, usando o potencial hidráulico de um rio de níveis naturais, queda d'água ou artificiais. Essa energia é a segunda maior fonte de eletricidade do mundo. Frequentemente constroem-se represas que reprimem o curso da água, fazendo com que ela se acumule em um reservatório denominado barragem. Toda a energia elétrica gerada dessa maneira é levada por cabos, dos terminais do gerador até o transformado elevado.
Para aproveitar o potencial hidráulico de um determinado rio, geralmente interrompe-se o seu curso normal através de uma barragem que provoca a formação de um lago artificial chamado reservatório, o qual tem a saída de suas águas controlada pelo vertedouro ou pela comporta da tomada d’água. A água é conduzida até a casa de força através de túneis forçados, passa pela turbina hidráulica, a qual movimenta o gerador. Logo após, a água é restituída ao leito natural do rio através do canal de fuga.
Dessa forma, a água, ao passar pela turbina, faz com que essa gire; por estar acoplada mecanicamente ao gerador, o mesmo, ao girar, transforma a energia mecânica em energia elétrica. A energia gerada é levada, através de cabos ou barras condutoras, dos terminais do gerador até o transformador elevador de tensão, onde tem sua tensão (voltagem) elevada para adequada condução até a subestação blindada a gás SF6.
Para saber mais
sobre como é
produzido esse tipo
de energia pela Usina
Hidrelétrica Itá, clique aqui e
acesse o PDF
Alto Bela Vista
Arabutã
Concórdia
Ipira
Itá
Peritiba
Piratuba
Aratiba
Marcelino Ramos
Mariano Moro
Severiano de Almeida
O Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial – PACUERA da Usina Hidrelétrica Itá foi aprovado. O Plano é um instrumento que contempla o zoneamento ambiental para as margens do reservatório e diretrizes para os usos múltiplos do reservatório. Sua expedição é feita pela Usina com aprovação do órgão licenciador, o IBAMA.
O atual PACUERA substitui o Plano Diretor em operação desde o ano 2000. O novo documento está atualizado e em conformidade frente aos novos estudos e leis ambientais brasileiras, a exemplo da resolução 302 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, publicada em 2002, a qual determina que todo reservatório artificial precisa ter um Plano Ambiental de Conservação e Uso do seu entorno.
Ainda em 2019, foi realizada as Consultas Públicas nos municípios de Itá/SC e Marcelino Ramos/RS, que teve como objetivo promover o debate com as comunidades acerca do documento, com espaços para que os participantes pudessem fazer questionamentos e levantar sugestões. Após o evento, o documento foi revisado e agora encontra-se em versão final.
O documento está disponível no link abaixo. Destaca-se que mais informações podem ser solicitadas através da Linha Verde do Consórcio Itá 0800 645 5800, ou diretamente nas prefeituras dos municípios lindeiros (Alto Bela Vista/SC, Arabutã/SC, Concórdia/SC, Ipira/SC, Itá/SC, Peritiba/SC, Piratuba/SC, Aratiba/RS, Marcelino Ramos/RS, Mariano Moro/RS e Severiano de Almeida/RS).
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